Todos nós temos o nosso próprio paraíso*

quinta-feira, 24 de março de 2011

Era uma vez...


O dia em que a minha tia me ofereceu um caderninho vermelho com um coração de lã cor-de-rosa. Nesse dia folheei as páginas desse mesmo caderninho e pensei o que iria fazer com ele. De que forma eu ia ocupar aquelas folhas? Nesse dia foi o meu décimo terceiro aniversário. Foi nesse dia que eu comecei a escrever o meu primeiro diário. Hoje, tenho 18 anos e já escrevi tanto diário meu Deus! Sei que tenho mais de vinte, por isso estão a ver. Foi assim que esta paixão pela escrita surgiu. Mal chegava a casa da escola tinha uma vontade enorme de contar tudo o que me tinha acontecido nesse dia, de registar as palermices que fazia com os meus amigos, entre tanta coisa. Hoje, não tenho tempo para isso. Limito-me a escrever uma coisa de vez enquando, mas nada de muito aprofundado. Todas as memórias para além de estarem na nossa mente, estão também no papel. A minha avó diz que dias não são dias, mas acho que todos os dias devem ser recordados. Dos dias em que nos sentimos felizes, áqueles em que choramos. Graças a Deus que inventaram uma coisa que se chama tinta e outra que se chama papel. Fico feliz por ter recebido esse presente naquele dia. Desde aí comecei a dar mais importância às palavras, a ter mais atenção aos acentos, às vírgulas. Todas as sextas-feiras à noite, depois de todos irem dormir, eu acendia a luz da minha secretária e escrevia e escrevia páginas e páginas de capítulos de histórias as quais só mostrei a uma pessoa. Por isso OBRIGADA TIA. Obrigada por me teres ajudado a encontrar um dos meus maiores talentos!:)

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